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Mostrando postagens de novembro, 2017

Meus pedaços.

Sinto-me ausente de mim mesmo, e presente fora de onde estou. Assim é o começo do que nunca queremos. Sua consciência não mais existe, embora eu sinta sua energia onipresente. Sua existência não mais persiste, arde; pois, pela sua ausência, meu coração doente. Teu Boa noite não chega mais nem de dia, teu Bom dia vem nos meus sonhos da noite. Sonhos? Belisco-me e comprovo a infeliz tristeza; aquela que insiste em não demudar o passado em presente. É difícil dizer “Ele gostava disso” para um amigo. É difícil ouvir  “Ele fazia isso” de um vizinho. É difícil pensar em “Porquês, Como’s e Se’s”. Enquanto, por ti, meu coração latejar hiperssuficiente. Sei que não me ouves e nem me lês, Mas sinto-te aqui; mais à vista que qualquer palavra escrita. Sei que tua consciência se foi para o infinito, mas preservá-la-ei no meu caráter e dedicação decentes. E quanto ao resto de razão que sobejou nos meus pedaços É bem mais irascível que eu inteiro; pois, ainda não aceitou...