Um banco, um copo e um jornal.
Garrafas secas e copos sujos foram a herança e testemunho de uma noite anterior regada à farra. O relógio marcava pouco mais de 6h da manhã quando o seu Joaquin varria a rua, em frente ao seu mercadinho. Foi abordado por um homem que aparentava ter entre 30 e 35 anos de idade, mas que certamente não tinha mais que 25. Ao levantar a cabeça, sentiu certo medo por nunca ter visto o desconhecido cujo movimento das mãos em direção à cintura premeditavam um provável assalto; porém, as palavras entonadas pelo desconhecido foram distintas: - Senhor, preciso da sua ajuda. Preciso de um banco, um copo e um jornal. Joaquim ficou intrigado e perguntou o porquê da necessidade.
- É que eu preciso acabar minha cachaça, mas quero sentar e ler um jornal fazendo isso.
Extremamente bucólico... :)
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