Minha inspiração me abandonou.
A complexidade da vida adulta é inegavelmente desafiadora. Percebo que o cotidiano repleto de obrigações tem drenado lentamente - e de forma torturante - minha capacidade criativa. Embora as emoções permaneçam as mesmas, a habilidade de transpô-las em palavras parece ter se dissipado.
As emoções, essas permanecem imutáveis em sua essência, vibrantes e vivas como sempre foram; contudo, a arte de traduzi-las em palavras parece ter-se esvaído como fumaça ao vento.
Devo estar bem próximo à metade da minha vida. Eu gostaria muito de "me desligar" agora e me "religar" em dois anos, do zero. Ou viajar em queda livre durante alguns dias e sentir o sopro do vento nas costas, como uma cama aconchegante. Seria uma sensação libertadora.
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