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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

Uma viagem ao passado

Em uma noite como qualquer outra, um sonho me transportou por um portal espiritual inusitado, não pelos céus ou por dimensões desconhecidas, mas por um toboágua que circundava entre as estrelas e nuvens, um corredor aquático que me conduziu não a um destino geográfico, mas temporal. Ao fim dessa jornada, emergi no ano de 1987, carregando comigo a maturidade dos meus 39 anos, em um tempo que parecia familiar e ao mesmo tempo repleto de mistérios não revelados. O ano de 1987 reservava para mim uma surpresa peculiar: era o ano em que minha irmã, Mônica, deveria estar a caminho, marcando o calendário familiar com sua chegada. Porém, para minha surpresa, não havia sinal de sua existência iminente. Minha mãe não estava grávida, e o nome de Mônica nem sequer era citado por qualquer pessoa em qualquer conversa, o que me causou estranhamento, mas não suficiente para eu deixar de aproveitar aquele momento no qual estava presenciando de forma única minha própria vida do passado com a experiência ...

Amor.

Escrevo para fazer bem à alma, para expurgar o que me sufoca e me faz mal, mas também para celebrar as alegrias, as pequenas vitórias que a vida, às vezes, concede-me. No silêncio da noite, o teclado do meu notebook dança ao ritmo do meu coração - e isso nem sempre é saudável - , desenhando palavras que são o reflexo mais puro dos meus sentimentos e pensamentos. Escrever é minha terapia, meu refúgio, onde posso ser verdadeiramente eu, sem máscaras ou disfarces. E nesse exercício constante de me derramar sobre o meu teclado que serve de papel infinito, (re)descobri um amigo fiel. A escrita, essa entidade quase divina e poderosa, que jamais me julga, apenas me acolhe. Ela é a única que compreende minha constante luta por encontrar motivos para continuar.

Aqui jaz a lâmpada vermelha.

Havia uma lâmpada vermelha em uma casa de shows que se destacava das demais lâmpadas que iluminavam o ambiente de telhado rebaixado. Era uma lâmpada diferente, especial de alguma forma, e possuía algo que as outras não tinham: consciência. Era uma dádiva e uma maldição ao mesmo tempo para a lâmpada vermelha. Ela sabia que tinha um tempo de vida limitado para brilhar, ao contrário das outras lâmpadas que iluminavam a noite sem se preocupar com o suas próprias "mortes". Isso a angustiava profundamente, pois a ideia de que um dia ela se apagaria para sempre a perturbava. Mas - curiosamente - apenas as pessoas mais sensíveis que frequentavam aquele ambiente festeiro conseguiam perceber as nuances da lâmpada vermelha. Seu brilho tinha algo de mágico, algo que tocava o coração daqueles que a observavam com atenção. Para a maioria, era apenas uma lâmpada vermelha como qualquer outra. Às vezes - por momentos curtos mas aterrorizantes - a lâmpada vermelha se apagava devido a uma falta...

Xadrez - um esporte que exige empatia.

 Empatia é um conceito profundamente enraizado na compreensão e na conexão com os sentimentos e experiências de outras pessoas. Este conceito encontra eco em diversos lugares, incluindo a Bíblia, e se manifesta em muitos aspectos da vida humana, incluindo jogos estratégicos - por mais incrível que possa parecer -  como o xadrez. O versículo bíblico "Não julguem e não serão julgados. Pois, da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; a medida com que medirem será usada como medida para vocês" (Mateus 7:1-2) reflete um princípio central da empatia: a ideia de que devemos abordar os outros com a mesma compreensão e misericórdia que desejamos para nós mesmos. Este ensinamento sugere que a maneira como percebemos e reagimos aos outros é um espelho de como seremos tratados. Em um sentido mais profundo, ele nos encoraja a reconhecer a humanidade compartilhada e a evitar julgamentos precipitados, lembrando que todos têm suas próprias idiossincrasias. Suas virtudes e sua falhas....