Amor à primeira vista!
A empresa era imensa. Fabricava velas e monopolizava o comércio em quase todo o país. Como toda líder de mercado da época, possuía grande área de qualidade de vida no trabalho, destacando características naturais, entre as quais, um corredor lindo e penumbroso, cercado por uma fauna e flora inigualáveis, com espécies exóticas para apreciação.
O sonho de todo jovem era trabalhar na “Receptus”, que foi inclusive uma das mais votadas entre as que oferecem os melhores empregos em recente pesquisa feita pela conceituada Fortune, de prestígio global.
O local era o típico empreendimento de receber visitas escolares, com professores orientado alunos de todas as idades sobre o processo de produção e organização física incomparáveis.
O empregado Alef ia todas os dias pelo corredor solitário, o maior para chegar até os escritórios de contabilidade, por opção própria. Os colegas o tripudiavam e diziam que el havia surtado, que nunca mais a veria pelo fato dela nunca ter existido. Mas Alef era persistente, afinal, jamais havia visto uma imagem tão bela antes. Estava completamente apaixonado e isso tornava os 412 metros a mais que caminhava todos os dias pelo corredor, um mero detalhe sem importância.
Naquela manhã não foi diferente e mais uma vez ele foi em busca da beleza mais notável que seus vinte e três anos permitiram ver. Os amigos o chamavam de fantasmagórico, diziam que ele tinha visto "visagem" e nada além disso. Outros o chamavam de esquizofrênico, que via coisas que não existiam nessa, nem noutra dimensão.
Já na iminência de desistir da sua busca, forçava a memória ao máximo para recordar em qual das visitas escolares a tinha visto, mas sabia que tais visitas eram cíclicas e que foi num dia desses que a vira pela primeira e única vez. Mentalmente ele a chamava de “flor”.
Numa manhã chuvosa de segunda-feira - um dia de visitas mas com poucos presentes - ele resolveu procurá-la, e desta vez encontrou. Ela estava longe,
A emoção se transformou em dor.
mas destacada em meio à paisagem bucólica do corredor. Aproximou-se e a contemplou. Teve exatamente a mesma sensação da primeira vez, mas a atitude diferente. Ele resolveu acariciá-la com um toque suave das pontas dos seus dedos, quando inesperadamente uma ferroada violenta o atingiu. O que ele achava ser a planta mais bonita do mundo era um animal desconhecido. Uma espécie de inseto rara, talvez em extinção, que se camuflava em meio aos vegetais. Tinha na ferrada a liberação de um poderoso veneno.
O sonho de todo jovem era trabalhar na “Receptus”, que foi inclusive uma das mais votadas entre as que oferecem os melhores empregos em recente pesquisa feita pela conceituada Fortune, de prestígio global.
O local era o típico empreendimento de receber visitas escolares, com professores orientado alunos de todas as idades sobre o processo de produção e organização física incomparáveis.
O empregado Alef ia todas os dias pelo corredor solitário, o maior para chegar até os escritórios de contabilidade, por opção própria. Os colegas o tripudiavam e diziam que el havia surtado, que nunca mais a veria pelo fato dela nunca ter existido. Mas Alef era persistente, afinal, jamais havia visto uma imagem tão bela antes. Estava completamente apaixonado e isso tornava os 412 metros a mais que caminhava todos os dias pelo corredor, um mero detalhe sem importância.
Naquela manhã não foi diferente e mais uma vez ele foi em busca da beleza mais notável que seus vinte e três anos permitiram ver. Os amigos o chamavam de fantasmagórico, diziam que ele tinha visto "visagem" e nada além disso. Outros o chamavam de esquizofrênico, que via coisas que não existiam nessa, nem noutra dimensão.
Já na iminência de desistir da sua busca, forçava a memória ao máximo para recordar em qual das visitas escolares a tinha visto, mas sabia que tais visitas eram cíclicas e que foi num dia desses que a vira pela primeira e única vez. Mentalmente ele a chamava de “flor”.
Numa manhã chuvosa de segunda-feira - um dia de visitas mas com poucos presentes - ele resolveu procurá-la, e desta vez encontrou. Ela estava longe,
A emoção se transformou em dor.
mas destacada em meio à paisagem bucólica do corredor. Aproximou-se e a contemplou. Teve exatamente a mesma sensação da primeira vez, mas a atitude diferente. Ele resolveu acariciá-la com um toque suave das pontas dos seus dedos, quando inesperadamente uma ferroada violenta o atingiu. O que ele achava ser a planta mais bonita do mundo era um animal desconhecido. Uma espécie de inseto rara, talvez em extinção, que se camuflava em meio aos vegetais. Tinha na ferrada a liberação de um poderoso veneno.
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