Ahh, que lugar maravilhoso.

Conheci  um lugar em Joanes, vila de Salvaterra-PA (Ilha do Marajó), extremamente lindo. Tão lindo que torna a missão de descrevê-lo um desafio enredado, embora prazeroso. O Ventania era o tipo de lugar no qual eu sentia que o tempo parava.

Ele tinha um lindo mirante que chamava muita atenção pela sua altura. De lá, podia-se contemplar o rio serpenteando lindamente a vegetação ao redor e a areia da praia. A sensação era a de estar no topo do mundo e fazia com que qualquer problrma parecesse pequeno.

A grama verde do mirante era um espetáculo à parte. Parecia que cada "pixel" havia sido pintado por uma entidade divina, de tão vívida que era. O verde contrastava com a água dourado do rio e  o tom rubro do pôr do sol, criando um degradê que nem as mentes mais artísticas da humanidade conseguiriam propor.

Pendurado em um galho robusto de uma árvore antiga, um balanço bambeava suavemente ao vento. Crianças e adultos se revezavam, deixando-se levar pelo movimento ritmado, que lembrava os dias de infância, quando tudo era simples e o futuro, uma promessa distante.

Mais adiante, entre duas árvores majestosas, uma baladeira, como dizemos aqui, estendia-se. Ali, um casal se embalava suavemente, trocando olhares e sorrisos cúmplices. O mundo parecia não existir para eles, envolvidos em sua bolha de afeto e uma evidente paixão. 

A grande estrela, em sua descida lenta, começava a se fundir com o horizonte do rio forjando um dos pores-do-sol mais lindos que pude testemunhar. Aquela vista, aquela grama divina, o balanço e a rede, e o espetáculo do pôr do sol, tudo isso compunha o cenário. Um lindo cenário que mais parecia uma pintura de um quadro num museu.

Ahh, que lugar maravilhoso o Ventania.



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